quinta-feira, 11 de setembro de 2008

11 de setembro de 2001

Eu estava no centro da cidade, mais precisamente no calçadão e vi numa loja de eletrodoméstico a tv exibindo reportagem sobre uma catástrofe no exterior, não dei muita importância, estava com muita pressa e era no exterior.
Ao chegar a casa para almoçar, como de costume, liguei a tv e os canais das grandes redes, transmitiam ao vivo dos Estados Unidos o atentado contra as torres gêmeas do World Trade Center em Nova York, no Pentágono e em um campo de Shanksville, percebi que éramos todos vulneráveis, até mesmo a maior democracia do mundo.
Como todo o restante do planeta, passei a assistir aterrorizado com olhos grudados na tv. Estávamos somente eu e minha empregada e nesse momento comentei com ela de que o mundo jamais seria o mesmo a partir daquela data. Certamente não foi não é e nunca mais será.
Os Estados Unidos passou a ser outra nação, tem um divisor, o antes e o depois do atentado. Na última oportunidade que estive em Nova York, pude constatar a depressão, humilhação e insegurança que o nova-iorquino em especial e o americano de um modo geral vive depois do atentado. Quando pequeno, ouvia dizer que o mundo se acabaria no ano 2000 e realmente começou a acabar. Sete anos depois, todos somos diferente de alguma forma.
Colaboração: Herval Machado

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