quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Problemas na BR 101 em discussão no Fórum Permanente

Os problemas da BR-101 será um dos assuntos a serem abordados nesta quinta-feira, dia 1ª, às 19h, na reunião do Fórum Permanente das Entidades Civis de Campos e Região, no auditório da Associação Comercial e Industrial de Campos (ACIC). Estão na pauta, além das péssimas condições da rodovia da BR-101, as dificuldades para a população conseguir marcar uma consulta médica pelo Sistema Único de Saúde, no Hospital da Santa Casa de Misericórdia.

De acordo com o presidente da ACIC, Amaro Ribeiro Gomes, os buracos são recapeados de forma grosseira, transformando a pista numa verdadeira armadilha, devido ao desnível na estrada. Amaro destaca que o processo de privatização da rodovia, deve ser revisto, pois a concessionária OHL Brasil, só vem limpando o acostamento e fazendo uma “maquiagem” na estrada, além de cobrar o pedágio nas 5 praças, instaladas ao longo da estrada entre a divisa do Espírito Santo com a Ponte Rio Niterói. A duplicação do trecho entre Casimiro de Abreu até Macaé só deve acontecer em 2017 e até a divisa com o Espírito Santo em 2025, tempo longo demais. O investimento da Autopista Fluminense é de R$ 2,3 bilhões, mas até lá a arrecadação será muito grande.

UENF precisa de R$ 260 milhões para atender demandas, garante reitor

O Reitor da Uenf, Almy Júnior afirmou, durante audiência pública da Comissão de Educação da Assembleia Legislativa do Rio, nesta quarta-feira, que, para o atendimento das demandas da unidade de ensino superior, seria necessário que o Governo liberasse uma verba de R$ 260 milhões. O presidente da comissão, deputado Comte Bittencourt (PPS), garantiu que vai se reunir com o secretário de Estado de Ciência e Tecnologia, Alexandre Cardoso, para discutir a possibilidade de liberação dessa verba para a Uenf. “Em 2009, o orçamento da instituição foi de R$ 107 milhões, e não foi o suficiente para resolver problemas centrais como a defasagem salarial dos docentes e a infraestrutura do campus", declarou Bittencourt.

Para o reitor há duas grandes prioridades: a reposição salarial e a expansão da Uenf. “A questão salarial é prioridade e a expansão também é uma prioridade planejada, de médio a longo prazo. A Uenf não é uma das melhores universidades do País somente porque tem um corpo docente qualificado, mas porque tem condições de pesquisa e o estudante tem um cotidiano que faz a diferença", defendeu Almy.