quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A novela continua

As indecisões continuam, hoje o procurador-geral do município Dr. Paulo Rangel, realizou uma coletiva na sede da PMCG anunciando o retorno dos funcionários terceirizados. A divulgação da decisão é propícia em um momento tão decisivo da política local.
Segundo informações o Ministério Público Federal já começou a recorrer da decisão, para que a primeira decisão do TAC (Termo de Ajustamento de conduta) seja mantida. A central de boatos em Campos é infalível e já começa a divulgar informações soltas em meio a população. É esperar para ver os próximos capítulos.
Ruan Sousa

O debate de amanhã é na InterTV

De acordo com o gerente de jornalismo da Inter TV, Luiz Veiga, o objetivo é contribuir com a democracia. “Essa é a oportunidade dos eleitores indecisos conhecerem as propostas dos candidatos à prefeitura. Estamos preparando nossas novas instalações para receber da melhor maneira possível os participantes. Nossa preocupação é fazer tudo dentro da ética”, resume Luiz, assinalando que os candidatos chamados confirmaram presença.
Esse texto acima está na matéria do jornal O Diário. Democracia é o direito de todos. Nesse debate, alguns são considerados mais iguais que os outros. Se a Justiça Eleitoral não discriminou como e com que direito a InterTV que é uma concessão do governo vai discriminar.
Estabelecer regras é uma coisa, escolher e selecionar são outras coisas. Discriminar é crime. A atitude da TV é antiética, discriminatória, antidemocrática e anticonstucional, inclusive vai de encontro aos interesses e direitos de muitos dos seus telespectadores que tenham como candidato um dos dois escolhidos: Graciete Santana e Marcelo Vivório.
Com muito voto ou não, eles são candidatos como todos os outros, devidamente reconhecido pela Justiça Eleitoral. Com a palavra a Justiça, que ela seja feita.
Colaboração: Herval Machado

As pesquisas, um problema

Faltam quatro dias para a eleição que elegerá prefeito e vereadores no País e aqui em Campos, tão somente um dia para o último debate. Este debate e importante para os candidatos mostrarem seu desempenho. Certamente em Campos teremos segundo turno, matematicamente e impossível alcançar os 51% dos votos válidos, salvo um grande acidente.
As pesquisas foram impugnadas pela Justiça Eleitoral, e ainda bem. Os candidatos têm suas pesquisas internas não registradas, mas essas a eles não interessa divulgar, não tem credibilidade e muito menos respaldo da mídia. Nenhuma pesquisa proporcional (vereadores) foi oficialmente divulgada, nessa categoria, candidato(a) com campanha de prefeito(a) oscila entre o terceiro e quinto lugar. Vamos para as urnas, um tanto quanto as escuras.
Colaboração: Herval Machado

Coletiva

A secretaria de comunicação social da PMCG está realizando neste momento uma coletiva sobre os terceirizados. Assim que o Blog obtiver mais informações irá repassar aos leitores.
Ruan Sousa

Novela dos terceirizados municipais

O Blog teve acesso à decisão liminar do ministro Joaquim Barbosa. Leiam e tirem suas próprias conclusões. O departamento de jornalismo da Tv Record Campos dará mais informações no jornal RJ Record.
Ruan Sousa
DECISÃO:
Trata-se de reclamação, com pedido de medida liminar, ajuizada por Alexandre Marcos Mocaiber Cardoso, prefeito do Município de Campos dos Goytacazes, contra decisão do juiz do trabalho da 2ª Vara do Trabalho de Campos dos Goytacazes que, nos autos de ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Trabalho, homologou Termo de Ajustamento de Conduta para, em síntese, proibir o município de contratar novos servidores sem a realização de concurso público.
A legitimidade do reclamante adviria - segundo entende - da circunstância de ser réu na mencionada ação civil pública (Fls. 5/6).
Ainda, afirma que a mencionada ação tem por objeto o reconhecimento da ilegalidade de contratações sem a prévia realização de concurso público e que o juiz reconheceu a competência da Justiça do Trabalho para processar e julgar o feito.
Alega que a decisão reclamada ofende o decidido por esta Corte na ADI 3.395-MC.
Requer a concessão da medida liminar para que "seja determinada liminarmente a suspensão do feito, com a sustação da eficácia de todos os atos judiciais ali prolatados, inclusive o próprio Termo de Ajustamento de Conduta e a subseqüente execução da decisão que originou a obrigação de fazer" (Fls. 09).
No mérito, requer a procedência do pedido.
É o breve relato.
Decido o pedido de medida liminar.
Sem prejuízo de novo exame por ocasião do julgamento de mérito, reputo presentes os requisitos necessários à concessão parcial da medida pleiteada.
O caso não se refere a pedidos individuais de supostos servidores perante a Justiça Trabalhista, mas à atuação do órgão ministerial que pretende firmar a responsabilidade do administrador público pela realização de contratações para cargos públicos sem a observância de prévia aprovação em concurso.
Nessa análise preliminar, parece-me que a decisão reclamada vai parcialmente de encontro ao que ficou decidido no julgamento da medida cautelar na ADI 3.395, visto que a ação civil pública em curso na Justiça do Trabalho de Campos dos Goytacazes aparentemente versa sobre relação jurídico-administrativa estabelecida entre o Poder Público municipal e seus servidores, contratados sob o regime temporário.
Como observou a Corte por ocasião do julgamento da Rcl 4.990-MC-AgR (rel. min. Gilmar Mendes, Pleno, DJe de 14.03.2008 "no julgamento da medida cautelar na ADI n° 3.395/DF, entendeu o Tribunal que o disposto no art. 114, I, da Constituição da República, não abrange as causas instauradas entre o Poder Público e servidor que lhe seja vinculado por relação jurídico-estatutária, entendida esta como a relação de cunho jurídico-administrativo. Os contratos temporários firmados pelo Poder Público com base no estatuto jurídico de seus servidores submetem-se ao regime jurídico-administrativo. Não compete ao Tribunal, no âmbito estreito de cognição próprio da reclamação constitucional, analisar a regularidade constitucional e legal das contratações temporárias realizadas pelo Poder Público."
Em sentido diverso, contudo, as relações formadas entre os empregados e as empresas que se dispõem a prover mão-de-obra para terceirizar serviços não são de típica conformação jurídica-estatutária ou jurídica-administratriva (cf. Rcl 5.722, rel. min. Cezar Peluso, DJe de 03.09.2008). Por tal razão, as disposições do TAC pertinentes às terceirizações (cláusulas 8º a 11 - Fls. 146-157) escapam ao âmbito do que ficou decidido por ocasião do julgamento da medida cautelar na ADI 3.395.
Por outro lado, vislumbro a existência do periculum in mora, considerada a amplitude do Termo de Ajustamento de Conduta reclamado (e.g., "O Município de Campos obriga-se a não mais realizar, por qualquer meio ou forma, contratação de trabalhadores por tempo determinado, sem prévia aprovação em concurso público [...]" - Fls. 140).
Ante o exposto, concedo parcialmente a medida liminar tão-somente para suspender os efeitos do Termo de Ajustamento de Conduta firmado na Ação Civil Pública 01498-2005-282-01-00-2, até o julgamento final da presente reclamação. A medida liminar que ora se concede não alcança as cláusulas do TAC relativas à terceirização (cláusulas 8 a 11).
Comunique-se o teor desta decisão à autoridade reclamada. Em seguida, abra-se vista dos autos ao procurador-geral da República.
Publique-se.
Brasília, 29 de setembro de 2008.
Ministro JOAQUIM BARBOSA
Relator

Confronto eleitoral

O confronto eleitoral em Campos está realmente acirrado, nenhum partido político divulgou durante a semana os resultados das pesquisas encomendadas. De acordo com informações oficiosas, a Revista Somos Assim encomendou uma pesquisa ao instituto Sensus e divulgará na sua próxima edição.
Ruan Sousa

Eleição em Cardoso Moreira

Como em toda cidade pequena, os ânimos ficam mais acirrados. Ontem, os dois candidatos para a majoritária, Gilson e Renato, resolveram ir para rua com suas carreatas e depois fazer um comício. Só que, lugar pequeno, não deu outra, as duas candidaturas se confrontaram e o pau cantou, conforme se diz popularmente. Só que ninguém foi preso, o destacamento local (nada mais é do que um DPO) tem tão somente dois policiais militares, pelo menos naquele momento.
Colaboração: Herval Machado

Em dia de votação de pacote nos EUA, Bovespa opera em queda

Na expectativa da votação no Congresso dos EUA do plano de resgate ao sistema financeiro americano, a Bolsa de Valores de São Paulo opera em baixa hoje. O Ibovespa chegou a registrar queda superior a 3% no início da tarde. Na Europa, após uma abertura em alta, os mercados oscilaram. As bolsas asiáticas fecharam com índices positivos.
Ruan Sousa

Comprando e vendendo voto, ali

Guarus é um dos maiores colégio eleitoral do município, conseqüentemente muito visado pelos candidatos. Nesta quinta-feira, madrugada de sexta-feira, mais precisamente as 3 horas da madrugada, vai ter reunião de candidato por lá.Várias pessoas foram convidadas. Vai acontecer distribuição de cesta básica, pagamento de R$70,00 por voto, xérox do título de eleitor e sabe-se mais o que pode acontecer.
Apesar da fiscalização e todas as providências tomadas pela Justiça Eleitoral, muita compra e venda de voto estão acontecendo. O horário escolhido é porque a Justiça Eleitoral dorme, também não podia ser de outra forma. Parece que os candidatos não teem medo, ou é desespero, parece que é hora do vale tudo para conquistar o mandato. Por isso: VOTO NÃO TEM PREÇO, VOTO TÊM CONSEQÜÊNCIA. Gente olha os quatro anos que estamos vivendo...
Colaboração: Herval Machado

Lula em Campos

Já está marcado, o PT traz o Presidente da República, Luiz Inácio, à Campos para um grande comício na praça São Salvador no dia 8 deste mês em curso. Como o presidente foi garoto propaganda de dois candidatos, Arnaldo Viana e Odete Rocha, desta forma ficamos sem saber em qual palanque vai subir, uma vez que não se sabe qual dos dois estará no segundo turno. Na dúvida, está marcado, seja qual palanque for, ele subira. Afinal, ele desfruta nas pesquisas mais de 80% de aprovação do seu governo. Sem dúvida que é um bom cabo eleitoral.
Colaboração: Herval Machado

Debate na InterTV

O debate que a InterTV Planície pretende realizar amanhã, tem gerado pontos de vista diferentes em Campos. A problemática da questão fica por conta da não participação dos dois candidatos "nanicos". A atitude da emissora é discriminatória, pois não oferece igualdade de participações. O método utilizado pela Rede InterTV, por representatividade no congresso, somente não se aplica à Graciete Santana (PCB). O partido do candidato Marcelo Vivório (PRTB), possui apenas um deputado.
Além desses problemas, existe a possibilidade de um dos candidatos "preferenciais" não comparecer ao debate, que segundo um dos assessores do mesmo, não quer ser pego para o famoso "boi de piranha".
Ruan Sousa