terça-feira, 2 de setembro de 2008

Grampos telefônicos

Não é novidade para ninguém que no Brasil e em especial Brasília, todos são escutados. Virou febre nacional, aqui em Campos, teve período em que autoridades escutavam autoridades. Em São Paulo capital, a escuta mais comum é a empresarial. O avanço da tecnologia facilita a ilicitude.
O Congresso Nacional tem como dar uma resposta a toda essa sorte de desmando, basta votar tirando a escuta como forma de prova criminal. Não que sejamos contra a escuta, mas não se pode fazer uma escuta indiscriminada. Mas na medida em que você tirar o valor da prova, a escuta vai ser tão somente uma bisbilhotice que não terá valor legal nenhum.
É mais ou menos como o cidadão que ao chegar em casa e encontra a sua mulher o traindo no sofá da sala e para resolver o problema, resolve vender o sofá. Mas o que não tem remédio, remediado está...
Colaboração: Herval Machado

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