domingo, 7 de setembro de 2008

Religiosidade: Discípulos e Missionários à semelhança de São Gonçalo

O mês de setembro se reveste para nós de especial significado, quando nele celebram nosso excelso padroeiro São Gonçalo. Aproveitando o tema central que norteou o “documento de Aparecida” neste ano, entendemos a partir do carisma da vida e do itinerário apostólico de São Gonçalo, nosso próprio carisma pessoal e missão. Sim, toda Igreja é essencialmente missionária. Mas para se colocar em missão, ela precisa, antes de tudo, de ser também discípula de Jesus.
Não existe missão sem o discipulado. O verdadeiro missionário se coloca aos pés do Mestre para com ele aprender a ser profeta e apóstolo: Uma realidade prescinde da outra.
A vida de São Gonçalo, nos inspira essa realidade, mesmo que vivendo, na longínqua e obscura Idade Média. Seu principal carisma foi escutar o Mestre, aprender com ele, para depois então anunciá-lo como caminho de vida e conversão para as pessoas. Isto o fez seguindo três caminhos distintos; a escuta atenta do Mestre pela oração, o encontro apaixonado com um coração de apóstolo com um povo sedento de Deus, e finalmente a missão.
Foi na escuta, no aprendizado com o povo e no ardor apostólico que ele se fez missionário. Assim devemos nós também fazer. De fato, todas as vezes que desvinculamos esses três elementos constitutivos da missão – a saber: oração, ardor apostólico (sentir-se chamado) e envio – comprometemos gravemente a missão.
Não existe verdadeiramente apostolado sem oração e nem oração sem apostolado. O verdadeiro apostolado resulta da oração, que é colocar-se aos pés do Mestre para como Maria, aprender com ele, e depois anunciá-lo e a ele servir na missão. É sentir-se apaixonado por Jesus, ao ponto de querer anunciá-lo com ardor.
Tendo clara nossa vocação cristã de discípulos e missionários de Cristo cada qual vai servir a Jesus de maneira própria e original. É o que chamamos carisma pessoal. Que São Gonçalo, nosso patrono, nos inspirou pela sua vida, toda entregue ao Cristo,a cumprir a nossa própria missão neste mundo.
Colaboração: Pe. Jorge Guimarães de Oliveira (pároco da Matriz São Gonçalo)

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