O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado, do Ministério Público Estadual, participou, junto com a Polícia Federal, da operação deflagrada para desarticular quadrilha de traficantes de drogas radicada no Norte Fluminense. Denominada Mil Grau, a operação tinha o objetivo de cumprir 25 mandados de prisão e 12 de busca e apreensão. Cerca de 550 quilos de maconha foram apreendidos.
Identificados como os “sócios” que comandavam o esquema, Anderson Pinto Faísca (o Bolão) e Aldemir da Silva Menezes (o Thiago) foram presos em suas casas, respectivamente, em Campos e Cardoso Moreira. A apreensão de maconha, a maior já feita pela Polícia Federal de Campos, ocorreu em um sítio de Bolão, na zona rural campista. Somada ao que já havia sido apreendido ao longo do inquérito, a quantidade de maconha ultrapassa 600 quilos.
No total, 19 mandados de prisão foram cumpridos, sendo que 14 pessoas já haviam sido presas em flagrante no decorrer da investigação. Cinco supostos traficantes acabaram presos em casa e outros seis suspeitos estão foragidos. Um dos foragidos é motorista oficial da Prefeitura de São João da Barra. Em 15 de março, ele utilizou um veículo para transportar cerca de 15 quilos de maconha. Após ser interceptado pela polícia, o motorista fugiu, descartando a droga no Rio Paraíba do Sul.
Durante a operação, buscas também foram feitas na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro e no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, onde alguns integrantes da quadrilha, atualmente presos, continuavam a operar o esquema, dentro e fora dos estabelecimentos prisionais. Na Dalton Crespo, foram apreendidos celulares, chips, carregadores, facas artesanais e pequena quantidade de drogas. Todos já haviam sido indiciados pelo crime de associação para o tráfico.
Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campos, que determinou o sequestro de bens e do dinheiro dos acusados depositado em 13 contas bancárias. Dois advogados dos criminosos também foram indiciados pelo crime de colaboração com o tráfico na condição de informantes.
Funcionamento da quadrilha
Interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial evidenciaram, ainda, o envolvimento da quadrilha com o comércio de armas e o planejamento de crimes de homicídio e roubo. Entre os suspeitos com prisão temporária decretada estava a mulher de Thiago, Lilian Márcia de Souza Ribeiro, presa nesta terça-feira, além do irmão de Bolão, Emerson Pinto Faísca, vulgo Erminho, que já estava preso.
Durante as investigações, que duraram aproximadamente quatro meses, a PF, com apoio do GAECO, realizou apreensões, somando aproximadamente 61 kg de maconha, 6,5 kg de cocaína e 1,5 kg de crack. Ao todo, foram presas em flagrante 19 pessoas.
Fonte: Ascom MPE
Identificados como os “sócios” que comandavam o esquema, Anderson Pinto Faísca (o Bolão) e Aldemir da Silva Menezes (o Thiago) foram presos em suas casas, respectivamente, em Campos e Cardoso Moreira. A apreensão de maconha, a maior já feita pela Polícia Federal de Campos, ocorreu em um sítio de Bolão, na zona rural campista. Somada ao que já havia sido apreendido ao longo do inquérito, a quantidade de maconha ultrapassa 600 quilos.
No total, 19 mandados de prisão foram cumpridos, sendo que 14 pessoas já haviam sido presas em flagrante no decorrer da investigação. Cinco supostos traficantes acabaram presos em casa e outros seis suspeitos estão foragidos. Um dos foragidos é motorista oficial da Prefeitura de São João da Barra. Em 15 de março, ele utilizou um veículo para transportar cerca de 15 quilos de maconha. Após ser interceptado pela polícia, o motorista fugiu, descartando a droga no Rio Paraíba do Sul.
Durante a operação, buscas também foram feitas na Casa de Custódia Dalton Crespo de Castro e no Presídio Carlos Tinoco da Fonseca, onde alguns integrantes da quadrilha, atualmente presos, continuavam a operar o esquema, dentro e fora dos estabelecimentos prisionais. Na Dalton Crespo, foram apreendidos celulares, chips, carregadores, facas artesanais e pequena quantidade de drogas. Todos já haviam sido indiciados pelo crime de associação para o tráfico.
Os mandados de prisão temporária e de busca e apreensão foram expedidos pela 3ª Vara Criminal de Campos, que determinou o sequestro de bens e do dinheiro dos acusados depositado em 13 contas bancárias. Dois advogados dos criminosos também foram indiciados pelo crime de colaboração com o tráfico na condição de informantes.
Funcionamento da quadrilha
Interceptações telefônicas realizadas com autorização judicial evidenciaram, ainda, o envolvimento da quadrilha com o comércio de armas e o planejamento de crimes de homicídio e roubo. Entre os suspeitos com prisão temporária decretada estava a mulher de Thiago, Lilian Márcia de Souza Ribeiro, presa nesta terça-feira, além do irmão de Bolão, Emerson Pinto Faísca, vulgo Erminho, que já estava preso.
Durante as investigações, que duraram aproximadamente quatro meses, a PF, com apoio do GAECO, realizou apreensões, somando aproximadamente 61 kg de maconha, 6,5 kg de cocaína e 1,5 kg de crack. Ao todo, foram presas em flagrante 19 pessoas.
Fonte: Ascom MPE
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