domingo, 3 de agosto de 2008

Aquele que nos amou, também nos chamou e enviou!

Estamos no mês de agosto, mês das vocações! A primeira idéia que nos ocorre é que toda vocação deriva do Amor. Em primeiro lugar do Amor de Deus que já nos amou antes mesmo do nosso nascimento, tal como nos fala o profeta Ezequiel: “esse Deus que nos ama com Amor Eterno, também nos escolhe para Si”.
Em um segundo momento, vemos que a Vocação só se completa realmente quando acontece uma resposta a esse Amor de Deus. Ora, essa resposta ao Amor de Deus, só pode ser necessariamente o amor humano. Deus não nos impõe nada; Ele não é um invasor, mas sim um Pai de Amor e bondade que só quer o nosso bem.
Assim todo chamado de Deus sempre se origina do Amor que ele tem por nós e só pode ter como resposta também o amor como atitude livre e generosa, daquele ou daquela que responde.
Já nos ocorre de imediato a possibilidade da recusa, já que somos livres para dizer Sim ou Não a Deus. Muitos são efetivamente aqueles que frustam o chamado de Deus com seu “Não”. Escutam a Voz do Senhor e se negam a segui-lo.
Entendemos, no entanto, pela nossa fé, que a suprema felicidade do ser humano está em corresponder afirmativamente ao chamado de Deus. Assim, pois, a máxima infelicidade é negar esse chamado e dizer não à Voz de Deus. Quando, porém, dizemos “Sim”, o nosso coração se dilata no Amor e entra em íntima sintonia com o coração do próprio Deus. Vamos, pouco a pouco, descortinando um horizonte novo aos nossos olhos, pela descoberta da felicidade do servir.
Chega, finalmente o momento do envio. Nenhuma verdadeira vocação é completa, se não passa pela dimensão do doar-se. Ir ao encontro do outro: eis a nossa maior vocação. É isso que Deus espera de nós. Que neste mês de agosto redescubramos em nós o verdadeiro sentido desse chamado.
Colaboração: Pe. Jorge Guimarães de Oliveira (pároco da Matriz São Gonçalo)

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