domingo, 17 de agosto de 2008

A novela tucana não chegou ao final

Ivanildo Cordeiro deu entrevista ao jornal Folha da Manhã na sexta feira e publicada neste domingo. Cordeiro não contou tudo, nem podia. Ele se revelou e se portou na entrevista como um bom político, melhor até mesmo do que o seu mestre, o experiente e tarimbado Paulo Feijó.
Cordeiro foi altruísta, falou quase como um estadista, aqui falo sem ironia, evoluiu, merece nosso aplauso, colocou seu professor no chinelo. Surpreendeu-me. A entrevista foi esclarecedora e sem rancor, mágoa ou mesmo sem ser desrespeitoso, Cordeiro esclareceu vários pontos obscuros e declarou o que aqui no blog já tínhamos falado dias atrás, não tem pretensão de ser candidato, acredito. ¨Não quer ser rei... quer ser só amigo do rei...¨
Não foi surpresa, ele sabia de muito como é o procedimento do PSDB, isto de não respeitar as regras do jogo, já é conhecido a nível nacional, também e um partido de caciques e ai é que a coisa pegou, Feijó se achando cacique local, achou que Cordeiro era um cacique muito novo, recém-formado, não poderia ultrapassá-lo. Mas já ultrapassou.
Cordeiro não falou tudo, mas também nem tudo lhe foi perguntado, mas ele é sabedor que Paulo Feijó teve milhões de motivos para pedir sua cabeça na Fundação e mais milhões de motivos para afasta-lo do partido e ainda mais milhões de motivos para se passar para o lado de Garotinho...

Colaboração: Herval Machado

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