segunda-feira, 29 de setembro de 2008

O debate da Record e os candidatos

Resolvemos deixar para fazer uma análise meramente pessoal, depois que as emoções amainasse e a razão falasse mais alto. Abaixo os candidatos estarão dispostos pela ordem de seu respectivos números eleitorais.

Arnaldo Viana: Poderia e deveria ter se saído melhor. Político experiente, já com longa estrada, um dos mais velhos da bancada, pecou quando deixou transparecer ansiedade e desconforto, titubeou algumas vezes e por mais de 2 vezes o mediador o alertou que ainda tinha segundos a sua disposição o que deixou transparecer não ter ou não saber o que falar, também teve dificuldade em encontrar a câmera, foi uma verdadeira briga, olhava sempre para o lado errado. Também ficar ao lado de Rosinha, ficou desconfortável para ambos.
Foto: Blog Urgente!
Rosinha Garotinho: Tarimbada, experiente, acostumada com os holofotes e câmeras, não poderia ser de outra forma. Mas deixou que os índices das últimas pesquisas subisse a cabeça e em vários momentos deixou passar a arrogância do ¨já ganhou¨. Apesar da sua figura ser leve, a roupa lhe parecia apertada e passava desconfortável. Também se sentiu desconfortável em estar na bancada ao lado do maior adversário e ex-aliado Arnaldo Viana, mas foi tudo uma questão de sorteio, sorte ou azar?
Graciete Santana: Entrou na corrida por último. Tem um posicionamento firme. Teve contra ela o visual, esteve todo o tempo de óculos pesado e roupa escura, faltou um ¨personal¨. Mas entre os considerados pequenos, foi a única que teve a lembrança de agradecer a Tv Record de ter tratado todos os candidatos igualmente, foi sutil e elegante. Foi mais elegante ainda quando instigada para falar da impugnação do candidato Arnaldo, foi categórica e firme, alegou que era assunto da Justiça Eleitoral e preferia falar de seus projetos.

Marcelo Vivório: Esse já mostrou à que veio. Começou batendo abaixo da cintura. Recentemente foi visto saindo de um determinado jornal depois de zero hora. Faz questão de dizer que sua candidatura não é linha auxiliar. Seu papel é mesmo bater, para aparecer. Os adversários nenhum se preocupou em atacá-lo, especialmente para falar de sua passagem pelo governo Mocaiber a frente da EMUT. Em algumas vezes foi desnecessariamente deselegante e grosseiro. Cuidou de atacar Rosinha Garotinho e Paulo Feijó, poupando Arnaldo Viana. Está cumprindo seu papel. Mas para um bom observador, ficou clara sua função nesse contesto.
Foto: Blog Urgente!
Paulo Feijó: Este foi a grande surpresa da noite. Resolveu soltar o canto como um pássaro tucano. Todo o seu péssimo desempenho frente as câmeras dos programas eleitorais, caiu por terra. Apesar da qualidade e falta de modernidade da indumentária, fez o diferencial. Foi eloqüente e convincente, mas este segundo, só em alguns poucos momentos. Atacado por Vivório, respondeu a altura o deixando até de ¨saia justa¨. Feijó sabe que já cumpriu seu papel. Está somente marcando território e sabe para de que lado vai ficar no segundo turno. Teve e usou a oportunidade que precisava para se dizer inocente no escândalo das ambulâncias. Mesmo perdendo sai ganhando. Não podemos esquecer que chegou em quarto lugar na última eleição para prefeito.

Odete Rocha: A candidata está se achando, está se sentindo. É seu dever, tem que acreditar. Mas pecou feio, citou o Dr. Makhoul logo no sua apresentação, achando pouco o citou novamente mais adiante. O médico, dublê de político não tem votos e não transfere votos, os votos que teve na última eleição, são os mesmos que ela terá. São votos dos esclarecidos revoltados, dos insatisfeitos e dos sem opção, mas não são os votos do povão, da maioria, necessários para a ida ao segundo turno. Pecou ao citar o doutor, porque ele como o PT, estavam no governo Mocaiber, serviram e se serviram dele. A candidata Odete maculou seu currículo aceitando esse apoio de última hora. Seu desempenho perante as câmeras foi pífio, titubeou deu muxoxo público e recusou vários minutos.
Herval Machado e Ruan Sousa

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