Programa eleitoral na TV

Ontem foi ao ar o último famigerado e ridículo programa obrigatório eleitoral gratuito com relação aos candidatos à prefeito. Fazemos aqui um comentário despretensioso, na condição de telespectador/eleitor e a ordem dos candidatos abaixo, é crescente com relação aos números eleitorais.

Arnaldo Viana: Ficou devendo seu último programa foi fraco, merecia e podia ter rendido mais. Colocou para pedir voto dois ex-prefeitos e atuais secretários do governo desmoralizado de Alexandre Mocaiber. Por motivos óbvios, não explorou o fator família que todo político gosta.

Rosinha Garotinho: Querendo ou não, votando nela ou não, foi o melhor programa. Soube explorar bem o tempo. Fingiu que não sabia da homenagem familiar, (tá fica combinado assim...). Foi as lágrimas... Apresentou pela segunda (primeira e última) vez nesta campanha seu marido Garotinho, mas por pouquíssimos segundos. Explorou o que os outros não exploraram a família.

Graciete Santana: Entrou e saiu com o mesmo discurso. Gravou uma única vez, se quer apresentou sua vice, desconhecida do grade público até hoje, com relação a seu programa eleitoral gratuito é como diria a Copélia: ¨Prefiro não declarar...¨.

Marcelo Vivório: Este mais uma vez, fez o último programa como os demais, fazendo todos rir, mas pelo menos deixou de ser papagaio de pirata, fez sua despedida aos berro, escarrapachado em um sofá de sala de visita.

Paulo Feijó: Já teve final melhor em outras campanhas, já teve oportunidade em que juntou a família e desempenhava um papel bonito, melhorou muito nesse final, falou solto, esteve a vontade, mas foi só no final.

Odete Rocha: Parece implicância, mas não é! Dedicou maior parte de seu tempo usando a imagem do Dr. Mackoul pedindo voto para ela. É obvio que se ele tivesse voto, seria candidato. Os 33 mil votos que teve, mais da metade era do PT que tem uma militância muito organizada, o restante dos votos na época, foram votos de pessoas esclarecidas, votos de protesto e que votaram nele. Odete foi usada e não se deu conta, achava que estava usando.

Colaboração: Herval Machado